Os Programas de Pesquisa são iniciativas transversais que envolvem a colaboração de dois ou mais Grupos Temáticos de Trabalho (GTT) do IPIS, com o objetivo de aprofundar questões relevantes para a política internacional, segurança, e os grandes desafios contemporâneos. Cada programa visa analisar e abordar temas complexos e interligados, utilizando uma abordagem multidisciplinar e promovendo uma visão holística sobre os fenómenos globais.
Enquanto os GTT desenvolvem investigação especializada em áreas concretas, os Programas de Pesquisa têm um caráter mais abrangente e integrador, promovendo a colaboração entre diferentes áreas de conhecimento e estimulando uma reflexão conjunta sobre questões-chave para o futuro da política internacional, das democracias e das relações globais.
Cada Programa de Pesquisa é estruturado em torno de objetivos específicos, metodologias adequadas às questões propostas e uma agenda de disseminação dos resultados que visa envolver académicos, decisores políticos e o público em geral.
Designação: A Política Externa dos Pequenos Estados em Tempos de Multipolaridade
Coordenação: a designar
Equipa: a designar
Grupo(s) Temático(s) de Trabalho envolvidos:
GTT1 – NAU: Projeção Global de Portugal
GTT 3 – NOMOS: Normas, Instituições e Governança Global
GTT 4 – HPLON: Poder, Estratégia e Segurança
Área Científica: Relações Internacionais
Objetivos
Analisar as estratégias adotadas por pequenos Estados na política externa, com foco no caso de Portugal, à luz da crescente multipolaridade.
Estudar a adaptação desses Estados às mudanças geopolíticas, explorando tanto os desafios quanto as oportunidades associadas à ascensão de novas potências globais.
Comparar as estratégias de projeção internacional de pequenos Estados, destacando elementos comuns e específicos.
Investigar a atuação de pequenos Estados em organizações multilaterais, com foco na sua capacidade de influenciar decisões globais.
Examinar o papel de Portugal como estudo de caso, oferecendo insights valiosos para a análise de outros pequenos Estados no sistema internacional contemporâneo.
Metodologia
Análise qualitativa e quantitativa de documentos diplomáticos, discursos oficiais e relatórios internacionais.
Estudos de caso comparativos de pequenos Estados, com ênfase no papel de Portugal.
Entrevistas e consultas com diplomatas e especialistas em política externa de pequenos Estados.
Avaliação de dados de organizações internacionais e fóruns multilaterais para analisar o impacto da atuação dos pequenos Estados.
Discussões em seminários e workshops para desenvolver novas abordagens teóricas e empíricas sobre o tema.
Resultados Expectáveis:
Publicação de relatórios e policy papers sobre as estratégias de política externa de pequenos Estados, com foco na adaptação à multipolaridade.
Artigos académicos em revistas especializadas sobre os desafios e oportunidades para pequenos Estados na arena internacional.
Recomendações políticas destinadas a pequenos Estados, com base nos achados da pesquisa, abordando as melhores práticas e estratégias de projeção externa.
Participação e organização em conferências nacionais e internacionais, com especial destaque para eventos focados na política externa, pequenas potências e multipolaridade.
Organização de workshops e seminários internos para disseminar os resultados e promover o debate entre académicos, políticos e profissionais da área.
Designação: A Ordem Internacional em Transformação: Cooperação e Competição Estratégica
Coordenação: a designar
Equipa: a designar
Grupo(s) Temático(s) de Trabalho envolvidos:
GTT1 – NAU: Projeção Global de Portugal
GTT 3 – NOMOS: Normas, Instituições e Governança Global
GTT 4 – HPLON: Poder, Estratégia e Segurança
Área Científica: Relações Internacionais
Objetivos
Analisar as transformações na ordem internacional, com foco na crescente competição estratégica e a emergência de novas potências globais.
Estudar as dinâmicas de cooperação e competição entre grandes potências, com atenção às disputas em áreas chave como tecnologia, comércio e segurança.
Investigar a evolução das instituições internacionais e o papel das normas globais na mediação dessas dinâmicas de competição.
Examinar o impacto das mudanças na ordem internacional para a segurança global, com foco em temas como o militarismo, a proliferação nuclear e os conflitos geopolíticos regionais.
Desenvolver recomendações sobre como os Estados e as organizações internacionais podem adaptar suas estratégias para uma ordem internacional em mudança.
Metodologia
Análise qualitativa e quantitativa de tendências geopolíticas, econômicas e diplomáticas em diversos países e regiões.
Estudos de caso comparativos sobre as relações entre potências globais e o impacto dessas relações no sistema internacional.
Entrevistas com diplomatas, especialistas em segurança e economistas para compreender os fatores estratégicos subjacentes à cooperação e competição internacional.
Análise de documentos e acordos internacionais (tratados, resoluções da ONU, etc.) para mapear a evolução das normas e instituições internacionais.
Modelagem e simulação de cenários geopolíticos para prever possíveis evoluções da ordem internacional e suas implicações para a segurança global.
Resultados Expectáveis:
Publicação de relatórios e policy papers sobre a evolução da ordem internacional e as dinâmicas de cooperação e competição estratégica.
Artigos acadêmicos em revistas especializadas sobre a intersecção entre segurança, economia e governança internacional.
Recomendações políticas para Estados e organizações internacionais sobre como adaptar suas estratégias para a nova realidade geopolítica.
Participação em conferências internacionais sobre ordem internacional, segurança e relações entre potências globais.
Organização de workshops e painéis de discussão para promover o diálogo entre académicos, formuladores de políticas e especialistas em segurança global.
Designação: Digital and Space Frontiers: Cooperation and Competition in the 21st Century
Coordenação: a designar
Equipa: a designar
Grupo(s) Temático(s) de Trabalho envolvidos:
GTT1 – NAU: Projeção Global de Portugal
GTT 3 – NOMOS: Normas, Instituições e Governança Global
GTT 4 – HPLON: Poder, Estratégia e Segurança
Área Científica: Relações Internacionais; Direito; Economia; Sociologia
Objetivos
Analisar as dinâmicas de cooperação e competição no domínio digital e no espaço exterior, com foco nas implicações estratégicas para a segurança internacional.
Estudar o impacto das novas tecnologias (inteligência artificial, cibersegurança, tecnologias espaciais) na geopolítica, segurança e economia global.
Explorar a evolução das normas internacionais para governar o ciberespaço e o espaço exterior, analisando a interação entre Estados, empresas e organizações internacionais.
Investigar o papel das grandes potências e outros atores globais na disputa por domínio digital e espacial e os desafios regulatórios relacionados.
Propor soluções para melhorar a governança global e as políticas de cooperação para enfrentar os riscos emergentes associados à digitalização e à exploração espacial.
Metodologia
Análise de tendências tecnológicas e seu impacto nas relações internacionais e na segurança global.
Estudos de caso sobre a competição geopolítica em áreas como a corrida ao espaço, a segurança cibernética e o uso de novas tecnologias por grandes potências.
Entrevistas com especialistas em tecnologia, segurança, direito internacional e diplomacia espacial para obter uma visão abrangente das dinâmicas emergentes.
Análise de documentos legais e acordos internacionais, como o Tratado do Espaço Exterior e as convenções sobre cibersegurança, para entender a estrutura normativa existente.
Cenários prospectivos para antecipar os possíveis desenvolvimentos geopolíticos e suas consequências para a segurança e as políticas internacionais.
Resultados Expectáveis:
Publicação de relatórios e policy papers sobre as implicações da competição digital e espacial para a segurança global e as estratégias geopolíticas.
Artigos acadêmicos sobre governança global no ciberespaço e no espaço exterior, com foco em novos desafios legais e institucionais.
Recomendações políticas para melhorar a cooperação internacional no domínio digital e no espaço exterior, incluindo propostas de regulação e governança.
Organização de conferências e seminários sobre as fronteiras digitais e espaciais, reunindo especialistas, acadêmicos e formuladores de políticas.
Criação de uma plataforma de divulgação e debate público sobre os desafios e oportunidades na área digital e espacial para a segurança internacional.