Sobre.

Apresentação

O IPIS – Instituto para a Política Internacional e a Segurança é um think tank português dedicado ao estudo e análise das dinâmicas contemporâneas da política internacional e das questões de segurança. Reunindo investigadores, académicos e profissionais, o IPIS afirma-se como um espaço independente de reflexão crítica, diálogo informado e produção de conhecimento estratégico sobre os desafios que moldam o mundo de hoje.

Embora centrado nas Relações Internacionais, o IPIS promove uma abordagem aberta e interdisciplinar, valorizando a colaboração com outras áreas do saber como a Ciência Política, o Direito, a Economia, a História, a Sociologia e a Psicologia Social. Esta diversidade de perspetivas enriquece a compreensão dos fenómenos internacionais e permite respostas mais integradas, informadas e eficazes.

O IPIS não é apenas um centro de estudo – é um laboratório de ideias, onde a excelência académica e o pensamento crítico convergem para produzir conhecimento relevante e acessível. Através de publicações, conferências, grupos de trabalho e colaborações institucionais, o instituto contribui para o avanço da investigação e para uma maior conexão entre a academia, os decisores políticos e a sociedade civil.

Missão

A missão do IPIS é promover a produção e difusão de conhecimento qualificado sobre Relações Internacionais e Segurança, contribuindo para uma compreensão mais informada, estratégica e crítica dos fenómenos globais e do lugar de Portugal no mundo.

Num contexto de profundas transformações geopolíticas, sociais e tecnológicas, o IPIS assume-se como um espaço independente de investigação, pensamento estratégico e intervenção cívica. Pretendemos ligar o saber académico à realidade política e às necessidades da sociedade, servindo como ponte entre investigadores, decisores e cidadãos.

O IPIS visa afirmar-se como uma referência nacional e internacional no debate sobre os grandes desafios do nosso tempo – desde os conflitos armados às novas ameaças híbridas, das alterações climáticas à crise da democracia, das dinâmicas regionais às estratégias de inserção internacional dos Estados.

Através de uma abordagem interdisciplinar, um compromisso com a excelência intelectual e uma atuação ética e transparente, o IPIS procura fomentar uma cultura estratégica nacional, reforçar a capacidade analítica do país e apoiar a construção de políticas externas e de segurança mais informadas, sustentáveis e coerentes com os interesses de Portugal e com os valores democráticos.

Pilares

O trabalho do IPIS assenta em cinco pilares fundamentais, que orientam a sua atuação e refletem a sua identidade enquanto think tank comprometido com o conhecimento, o pensamento estratégico e a intervenção pública:

1. Investigação Interdisciplinar

Criamos um espaço de colaboração entre investigadores de diversas áreas – como Ciência Política, História, Sociologia, Direito, Economia, Psicologia Social e Estudos de Segurança – para promover análises integradas e aprofundadas dos grandes desafios globais e dos seus impactos nas sociedades nacionais. Acreditamos que só através da diversidade de perspetivas se pode alcançar uma compreensão robusta do mundo contemporâneo.

2. Promoção do Pensamento Crítico

Fomentamos o debate livre, informado e plural sobre as principais questões do nosso tempo, promovendo a reflexão estratégica e a formação de uma nova geração de analistas, académicos e decisores políticos. No IPIS, pensar criticamente é também um ato de cidadania.

3. Conexão entre Academia e Sociedade

Trabalhamos para tornar o conhecimento acessível e relevante, promovendo a sua aplicação prática em políticas públicas, relações institucionais e debates públicos. Atuamos como ponte entre o saber académico e as necessidades concretas da sociedade e do Estado.

4. Apoio a Jovens Investigadores

Comprometemo-nos com o desenvolvimento de talento. Oferecemos oportunidades a investigadores emergentes e profissionais em início de carreira para ganharem visibilidade, publicarem os seus trabalhos, participarem em eventos científicos e integrarem redes académicas nacionais e internacionais.

5. Compromisso com a Inovação

Valorizamos a experimentação metodológica, o uso de novas ferramentas de investigação e comunicação, e a constante atualização intelectual. O IPIS procura impactar tanto a academia como o espaço público, explorando novas formas de pensar e intervir.

Objetivos

• Produzir investigação rigorosa e independente sobre temas internacionais e de segurança, com base numa perspetiva interdisciplinar.

• Contribuir para a formulação de políticas públicas informadas e eficazes, com impacto nacional e internacional.

• Facilitar o diálogo entre academia, decisores políticos, setor privado e sociedade civil.

• Desenvolver projetos de cooperação e formação com instituições nacionais e internacionais.

• Fomentar a literacia estratégica e a cultura geopolítica em Portugal.

• Acompanhar criticamente a evolução da política externa portuguesa e o papel de Portugal no mundo.

Porque criámos o IPIS?

O IPIS nasce da consciência de que os desafios do século XXI exigem novas formas de pensar, novas alianças de saber e novos espaços de ação intelectual. Vivemos um tempo marcado pela interdependência crescente entre fenómenos globais – mudanças climáticas, instabilidade geopolítica, migrações, cibersegurança, erosão democrática, competição tecnológica – que atravessam fronteiras e exigem respostas coordenadas, informadas e multidimensionais.

Portugal, enquanto país com vocação internacional e inserção estratégica em múltiplos espaços – europeu, atlântico, lusófono – deve participar ativamente nos debates globais, afirmando uma voz própria, fundamentada e propositiva. Para isso, é essencial reforçar a nossa capacidade analítica, pensar estrategicamente o papel nacional no mundo, e cultivar uma cultura de política externa e segurança baseada no conhecimento.

Criámos o IPIS para preencher lacunas: a ausência de espaços institucionais independentes onde investigadores – em especial os mais jovens – possam desenvolver as suas ideias, publicar, crescer, e participar na vida pública; a fraca articulação entre a academia e os decisores políticos; e a escassa visibilidade do pensamento português no plano internacional.

Ao mesmo tempo, sentimos a urgência de criar pontes entre universidades, centros de investigação, organizações internacionais, think tanks estrangeiros, fundações e instituições públicas. O IPIS pretende ser uma plataforma de diálogo e de colaboração internacional, posicionando-se como um nó relevante numa rede global de produção de ideias e soluções.

Em suma, criámos o IPIS porque acreditamos que o conhecimento informado, crítico e interdisciplinar deve estar no centro das escolhas que moldam o futuro – de Portugal e do mundo.